A sinceridade de suas curvas nos fazem repensar o caminho reto.
Grande Leão, transforme em versos meus pensamentos. Porque a vida é um livro escrito agora e os próximos rabiscos eu não sei...
sexta-feira, 7 de dezembro de 2012
quinta-feira, 22 de novembro de 2012
quarta-feira, 21 de novembro de 2012
segunda-feira, 19 de novembro de 2012
segunda-feira, 22 de outubro de 2012
Uma Vela Pequena.
Eu a vejo, seguindo pelo corredor
A pinto com palavras, com a tinta que trouxe meu olhar
Ela carrega nos ombros o peso dos anos
Nos passos leves e lentos, a estrada da vida
Nas mãos trêmolas os relacionamentos que valeram
No olhar a sabedoria do tempo
E na boca histórias antigas
Ela está cheia de vida
Ela está cheia de viver
A pinto com palavras, com a tinta que trouxe meu olhar
Ela carrega nos ombros o peso dos anos
Nos passos leves e lentos, a estrada da vida
Nas mãos trêmolas os relacionamentos que valeram
No olhar a sabedoria do tempo
E na boca histórias antigas
Ela está cheia de vida
Ela está cheia de viver
quinta-feira, 18 de outubro de 2012
Venancio Junior: A IGREJA SEM GRAÇA
Venancio Junior: A IGREJA SEM GRAÇA: Venancio Jr A igreja é constituída pela Graça de Deus (...pela graça sois salvos Efésios 2:8) na sua composição espiri...
quarta-feira, 8 de agosto de 2012
Paisagem Noturna
A sombra imensa, a noite infinita enche o vale...
E lá no fundo vem a voz
Humilde e lamentosa
Dos pássaros da treva. Em nós,
- Em noss’alma criminosa,
O pavor se insinua...
E lá no fundo vem a voz
Humilde e lamentosa
Dos pássaros da treva. Em nós,
- Em noss’alma criminosa,
O pavor se insinua...
Um carneiro bale.
Ouvem-se pios funerais.
Um como grande e doloroso arquejo
Corta a amplidão que a amplidão continua...
E cadentes, metálicos, pontuais,
Os tanoeiros do brejo,
- Os vigias da noite silenciosa,
Malham nos aguaçais.
Ouvem-se pios funerais.
Um como grande e doloroso arquejo
Corta a amplidão que a amplidão continua...
E cadentes, metálicos, pontuais,
Os tanoeiros do brejo,
- Os vigias da noite silenciosa,
Malham nos aguaçais.
Pouco a pouco, porém, a muralha de treva
Vai perdendo a espessura, e em breve se adelgaça
Como um diáfano crepe, atrás do qual se eleve
A sombria massa
Das serranias.
Vai perdendo a espessura, e em breve se adelgaça
Como um diáfano crepe, atrás do qual se eleve
A sombria massa
Das serranias.
O plenilúnio vai romper...Já da penumbra
Lentamente reslumbra
A paisagem de grandes árvores dormentes.
E cambiantes sutis, tonalidades fugidias,
Tintas deliquescentes
Mancham para o levante as nuvens langorosas.
Lentamente reslumbra
A paisagem de grandes árvores dormentes.
E cambiantes sutis, tonalidades fugidias,
Tintas deliquescentes
Mancham para o levante as nuvens langorosas.
Enfim, cheia, serena, pura,
Como uma hóstia de luz erguida no horizonte,
fazendo levantar a fronte
Dos poetas e das almas amorosas,
Dissipando o temor nas consciências medrosas
E frustrando a emboscada a espiar na noite escura,
- A Lua
Assoma à crista da montanha.
Como uma hóstia de luz erguida no horizonte,
fazendo levantar a fronte
Dos poetas e das almas amorosas,
Dissipando o temor nas consciências medrosas
E frustrando a emboscada a espiar na noite escura,
- A Lua
Assoma à crista da montanha.
A solidão cheia de vozes que segredam...
Em voluptuoso espreguiçar de forma nua
sexta-feira, 3 de agosto de 2012
En-canta Ducan
Você não precisa cantar pra encantar.
Obrigado Zélia, por emprestar a voz e embalar nossas mentes com poesias celebráveis, algumas musicadas, outras não, não importa, a poesia mora ai, aqui, acolá.
"A chuva mostra.."
Bom demais;
- Alice Ruiz
- Itamar Assumpção
http://multishow.globo.com/musica/marcelo-jeneci/borboleta
Sarau no Sesc Campinas com Zélia Ducan, dia 19.07.2012
quarta-feira, 11 de julho de 2012
Não sei dançar
Uns tomam etér, outros cocaína.
Eu já tomei tristeza, hoje tomo alegria.
Tenho todos os motivos menos um de ser triste.
Mas o cálculo das probabilidades é uma pilhéria...
Abaixo Amiel!
E nunca lerei o diário de Maria Bashkirtseff.
Sim, já perdi, pai, mãe, irmãos.
Perdi a saúde também.
É por isso que sinto como ninguém o ritmo do jazz-band.
Uns tomam etér, outros cocaína.
Eu tomo alegria!
Eis aí por que vim a este baile de terça-feira gorda.
Mistura muito excelente de chás... Esta foi açafata...
- Não, foi arrumadeira.
E está dançando com o ex-prefeito municipal.
Tão Brasil!
De fato este salão de sangues misturados parece o Brasil...
Há até a fração incipiente amarela
Na fígula de um japonês.
O japonês também dança maxixe:
Acugêlê banzai!
A filha do usineiro de Campos
Olha com repugnância
Para a crioula imoral.
No entanto o que faz a indecência da outra
É dengue nos olhos maravilhosos da moça.
E aquele cair de ombros...
Mas ela não sabe...
Tão Brasil!
Ninguém se lembra da política...
Nem dos oito mil quilômetros de costa...
O algodão de Seridó é o melhor do mundo... Que me importa?
Não há malária nem moléstia de Chagas nem ancilóstomos.
A sereia sibila e o ganzá do jazz-band batuca.
Eu tomo alegria!
Manuel Bandeira
segunda-feira, 7 de maio de 2012
Ludo e/ou Vick, seja muito bem vindo..
Abra logo os olhos, pra ver seu pai dançar..
Em sua homenagem..
Acalanto de John Talbot
Dorme, meu filhinho,
dorme, sossegado.
Dorme, que a teu lado
cantarei baixinho.
O dia não tarda…
Vai amanhecer:
Como é frio o ar!
O anjinho da guarda
que o Senhor te deu,
pode adormecer
pode descansar,
que te guardo eu.
Manuel Bandeira
terça-feira, 10 de abril de 2012
T E M P O
Tempo, tempo, tempo..
“Quando penso que o tenho nas mãos,
ele se esvai por entre meus dedos
Aperto e ele encontra vãos
Não quer saber minhas dores, meus sonhos e medos..
Transformando a vida em lembrança
Prometendo as custas da esperança
Me sobra o hoje e seu encanto,
Essa manhã no espelho, encontrei mais um cabelo branco.”
quarta-feira, 4 de abril de 2012
sexta-feira, 30 de março de 2012
SE.
Se és capaz de manter a tua calma quando
Todo o mundo ao teu redor já a perdeu e te culpa;
De crer em ti quando estão todos duvidando,
E para esses no entanto achar uma desculpa;
Se és capaz de esperar sem te desesperares,
Ou, enganado, não mentir ao mentiroso,
Ou, sendo odiado, sempre ao ódio te esquivares,
E não parecer bom demais, nem pretensioso;
Se és capaz de pensar --sem que a isso só te atires,
De sonhar --sem fazer dos sonhos teus senhores.
Se encontrando a desgraça e o triunfo conseguires
Tratar da mesma forma a esses dois impostores;
Se és capaz de sofrer a dor de ver mudadas
Em armadilhas as verdades que disseste,
E as coisas, por que deste a vida, estraçalhadas,
E refazê-las com o bem pouco que te reste;
Se és capaz de arriscar numa única parada
Tudo quanto ganhaste em toda a tua vida,
E perder e, ao perder, sem nunca dizer nada,
Resignado, tornar ao ponto de partida;
De forçar coração, nervos, músculos, tudo
A dar seja o que for que neles ainda existe,
E a persistir assim quando, exaustos, contudo
Resta a vontade em ti que ainda ordena: "Persiste!";
Se és capaz de, entre a plebe, não te corromperes
E, entre reis, não perder a naturalidade,
E de amigos, quer bons, quer maus, te defenderes,
Se a todos podes ser de alguma utilidade,
E se és capaz de dar, segundo por segundo,
Ao minuto fatal todo o valor e brilho,
Tua é a terra com tudo o que existe no mundo
E o que mais --tu serás um homem, ó meu filho!
Todo o mundo ao teu redor já a perdeu e te culpa;
De crer em ti quando estão todos duvidando,
E para esses no entanto achar uma desculpa;
Se és capaz de esperar sem te desesperares,
Ou, enganado, não mentir ao mentiroso,
Ou, sendo odiado, sempre ao ódio te esquivares,
E não parecer bom demais, nem pretensioso;
Se és capaz de pensar --sem que a isso só te atires,
De sonhar --sem fazer dos sonhos teus senhores.
Se encontrando a desgraça e o triunfo conseguires
Tratar da mesma forma a esses dois impostores;
Se és capaz de sofrer a dor de ver mudadas
Em armadilhas as verdades que disseste,
E as coisas, por que deste a vida, estraçalhadas,
E refazê-las com o bem pouco que te reste;
Se és capaz de arriscar numa única parada
Tudo quanto ganhaste em toda a tua vida,
E perder e, ao perder, sem nunca dizer nada,
Resignado, tornar ao ponto de partida;
De forçar coração, nervos, músculos, tudo
A dar seja o que for que neles ainda existe,
E a persistir assim quando, exaustos, contudo
Resta a vontade em ti que ainda ordena: "Persiste!";
Se és capaz de, entre a plebe, não te corromperes
E, entre reis, não perder a naturalidade,
E de amigos, quer bons, quer maus, te defenderes,
Se a todos podes ser de alguma utilidade,
E se és capaz de dar, segundo por segundo,
Ao minuto fatal todo o valor e brilho,
Tua é a terra com tudo o que existe no mundo
E o que mais --tu serás um homem, ó meu filho!
Poema de Rudyard Kipling, traduzido por Guilherme de Almeida.
quinta-feira, 29 de março de 2012
terça-feira, 27 de março de 2012
terça-feira, 24 de janeiro de 2012
segunda-feira, 16 de janeiro de 2012
sexta-feira, 13 de janeiro de 2012
quinta-feira, 12 de janeiro de 2012
BLOG DO ENDOMARKETING: Rios de Criatividade II
BLOG DO ENDOMARKETING: Rios de Criatividade II: Agora, dando prosseguimento com a ótima Teoria, irei falar sobre como fazer o salto de um rio para outro. E o exemplo oferecido no livro ilu...
sexta-feira, 6 de janeiro de 2012
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